top of page

BIOGRAFIA

Guilherme Tófano

Músico de Alma Viva

 

A música chegou antes mesmo do nascimento. Ainda no ventre, já era embalado por Mozart e pelo sopro ancestral de um chamado invisível. Aos 3 anos, ganhou seu primeiro teclado. Aos 4, uma bateria. E foi com ela que seu coração se encontrou com o ritmo da vida.

Guilherme Tófano de Andrade cresceu em um lar onde a música era herança e presença: seu avô, o Maestro Miguel Carlos Tófano, plantou as primeiras sementes, passando o bastão de uma linhagem de maestros. O pai de Guilherme, com um contrabaixo nas mãos e alma de músico intuitivo, foi parceiro das primeiras jam sessions caseiras.

A bateria se tornou sua grande companheira, e aos 12 já desafiava as partituras complexas de Rush. Entre bandas escolares e mergulhos cada vez mais profundos no instrumento, foi aos 16 anos que fundou sua primeira banda pra valer: a Lusco Fusco, ao lado de Yohan Kisser e Vinícius Cousso. A banda tornou-se sua verdadeira escola musical — um terreno fértil de experimentações, fusões sonoras e aprendizados de palco e de vida. Com um som que transitava entre o rock progressivo, o psicodélico e o experimental, a Lusco Fusco abriu portas e horizontes para Guilherme.

Seguiu o chamado: formou-se no IP&T (Instituto de Percussão e Tecnologia – EM&T), passou pela FASCS (Fundação das Artes de São Caetano do Sul) e se bacharelou em Música com ênfase em Bateria pela Faculdade Cantareira.

Mas sua caminhada não foi feita só de técnica. Um encontro profundo com a espiritualidade, através das medicinas da floresta e do universo xamânico, abriu novas portas interiores. Foi nesse mergulho que o piano — instrumento adormecido na casa da infância — se apresentou com nova luz: como ferramenta de composição, canal de expressão emocional e ponte com o sutil.

Criou e integrou bandas como Nova Nota, Manaka e a emblemática Madre Terra, referência na cena de música xamânica e espiritual. Com a Madre Terra, viveu uma fase de intensa atividade artística e profissional, circulando por festivais e palcos do Brasil. Produziu e gravou, em seu próprio homestudio, o single “Um Novo Sol”, mixado e masterizado por Dudu Marote, e que ganhou vida também em um videoclipe lançado nas plataformas digitais.

Com a Nova Nota, grupo de jazz e música instrumental autoral, Guilherme se apresentou em palcos marcantes da cena paulistana, como o tradicional Whiplash Bar, e participou de duas edições do Music In The Park Jazz Festival, festival anual de jazz e blues na capital paulista.

Hoje, com 27 anos, Guilherme vive em São Paulo, onde fundou a Casa Tófano — um espaço de encontros musicais, oficinas, gravações e partilhas. Ali, atua como educador, produtor musical e artista em expansão, acompanhando alunos, produzindo projetos e gestando sua própria obra autoral.

Seu sonho é tocar com alma e presença nos palcos do mundo — levando a música como cura, a arte como missão e o som como ponte entre o visível e o invisível.

bottom of page